Londres: Descobrindo a cidade
Nesse post vou contar sobre como foi de fato o meu primeiro dia inteiro em Londres, sobre o cartão para metrô, a compra do chip de internet que usei durante a viagem e minhas primeiras impressões descobrindo a cidade de Londres.
Depois de acordar cedo, desci e fui tomar meu primeiro café da manhã na casa nova. A senhora Eillen estava dormindo, mas o senhor Ray estaria lá, todo dia, me aguardando com seu jornal e seus gatinhos lindos e fofos esquentando seus pés. O que seria meu café? Pão de forma que eu colocava na torradeira. A fatia do pão é maior que os que vejo aqui no Brasil e achei bem gostoso. Tinha suco, mas optei pelo tradicional café com leite.
O leite ficava numa jarrinha de alumínio minúscula e eu tinha que preparar o café no próprio copo. Senhor Ray me deu as instruções e foi pra sala. Eu numa cozinha inglesa. O que deu?? Coloquei o pó na xícara. Só que o café era em grãos, o que o tornaria mais concentrado e forte. Aqui costumo colocar duas colheres pra coar o café em uma quantidade relativamente grande de água. Mas lá seria só no meu copo. E eu coloquei 2 colheres de café e a água. ECA! Tive que colocar quase o pote todo de açúcar para ficar bom.
Já na mesa vários tipos de geleia, nutella e manteiga. Delícia! Depois de me acabar no café, me arrumei, me despedi do senhor Ray e sai.
Descobrindo a cidade: Ticket unitário para metrô
Primeira manhã em Londres e eu estava descobrindo a cidade. Andando naquelas ruas sozinha e tudo cheio de flocos de neve. Meus pés afundavam. Incrível! Meus olhos encheram de lágrimas e eu falava sozinha o quanto me sentia bem e estava feliz em estar lá, mas estava um frio danado. Em 10 minutos cheguei na estação de metrô de Wembley. Várias pessoas indo trabalhar em plena segunda-feira e eu ali. Fui no guichê e comprei o meu ticket diário, pois só compraria o Oyster Card de tarde junto com a teacher.
Como me falaram, a gente tem que passar o cartão ou colocar o papel na roleta na hora de passar e na hora de sair também, então tinha que guardar muito bem o ticket. A senhora Eillen já havia me explicado que deveria ir até a plataforma (acho que era a 3 ou a 5, não lembro bem). Fui até lá e aguardei meu trem. Peguei o trem da linha Metropolitan em direção ao sul. Desceria na próxima estação.
Há outras estações no meio, mas a Metropolitan Line (cor vinho no mapa) funciona como os trens diretos aqui no Rio. Há uma segunda linha (Jubilee Line – cor cinza no mapa) que daria para ir, mas demoraria já que ela iria parando nas estações. Em 10 minutos desci na Finchley Road Station. Segue abaixo o mapa do que faria todo dia no metrô (Wembley Park – Finchley Road).

Londres: Ônibus vermelho de dois andares
Quando desci na estação de Finchley Road eu tinha que pegar um ônibus e ficar mais uns 10 minutos para chegar ao colégio. Tinham 3 opções, mas o que mais passava era o número 13. Eu sabia que era no primeiro ponto ao sair da estação. Só que o primeiro ponto de ônibus que rodam dentro da cidade. Acabei parando no ponto de ônibus expressos. Fazia sinal e nada dos ônibus pararem. Será que tinha algum gesto específico lá? E agora?
Entrei no Subway que tinha em frente e perguntei à moça. Ela me disse que era no ponto a 20 metros desse que eu estava. Aí sim, fui e acertei. Veio o ônibus 13, aguardei a menina do meu lado fazer sinal e entrei junto com ela. E sim, era aquele ônibus LINDO, VERMELHO E DE DOIS ANDARES. Mas como estava cheio e eu já ia descer, fiquei ali embaixo mesmo. O legal é que não tem roleta. Só uma máquina para encostar o cartão, quem tem. Quem não tem, era meu caso que estava com o Ticket de papel, era só mostrar o papel. O motorista olhou por 2 segundos. Deve ter percebido que eu era turista. Perguntei onde deveria descer e ele me indicou. Desci no ponto em frente ao colégio. Nem precisava atravessar.

Colégio do intercâmbio
O colégio que estudei foi o Hampstead School of English. Encontrei a teacher Almencina e meu grupo na sala. Fiz o teste de nivelamento que foi oral e com perguntas sobre as nossas vidas. Individualmente, é claro. E só no bate papo o professor identificava sua pronúncia, seu vocabulário, seu domínio do inglês, etc… Fiquei em uma turma intermediária alta, porque o avançado era para nível de professor. Que bom porque eu estava com 5 anos de Cultura Inglesa já, né!
Fui para a aula e meu professor era Irlandês. O sotaque era mais carregado ainda. Mas era um bom professor. O nome dele era Cormac. A aula era boa, a dinâmica e os exercícios também. Minha turma tinham umas meninas da Argentina que falavam um inglês bem rápido e que para acompanhar foi difícil. Meu cérebro trabalhava a mil por hora.
A aula começava as 9hs e ia até 12h30. Tinha um intervalo de 20 minutos as 11hs, mais ou menos.




Descobrindo a cidade: Chip de internet e cartão para metrô
Vale muito a pena comprar chip de internet local. Eu tinha comprado um no aeroporto, mas não possuía internet. Apesar de haver wi-fi aberto em vários lugares, eu não sabia onde não tinha e preferi comprar um outro chip com internet já que meu celular era Dual Chip. O 3G de lá não se compara com o do Brasil.

Já para o transporte público a melhor opção é o Oyster Card. Comprei um para 7 dias (e depois renovaria para mais 7), das zonas 1 a 4. Com ele você pode usar no ônibus, metrô, trem e DLR quantas vezes quiser por dia, pois ele é ilimitado.

Depois da aula passamos rapidinho no flat da Letícia que é a 5 minutos andando do colégio. Essa era outra opção de hospedagem que o intercâmbio oferecia. É um pouco mais caro do que ficando em casa de família.


Depois rumo ao centro de Londres para explorar a cidade!!!
Mais metrô

Em Londres e em muitos outros lugares as estações de metrô tem a regra de que a pessoa que está parada na escada rolante deve ficar do lado direito da escada. Isso para quem quiser passar com pressa poder usar o lado esquerdo. Eu não sabia e fiquei parada no meio e todo mundo passando sem pedir licença. Ainda os chamei de mal-educados. Logo depois ouvi um: “Olha a placa aqui”. Estava escrito “Stand on the right“. E lá estava eu pagando mico de novo….
Fomos na Oxford Street. Que sonho de rua. INCRIVELMENTE INCRÍVEL !!!!!! Todas as lojas possíveis e tudo em SALE. Quer melhor do que isso? Fiquei louca.
O primeiro dia seria de reconhecimento do bairro do colégio e as compras do que usaríamos na viagem. Tudo estava muito barato.
Fomos na Primark, que é uma loja de departamento muito barata mesmo sem ter liquidação. Comprei luvas touch screen por $1 libra, meias calças, dois casacões por $20 libras cada um e muitas outras coisas. Só pra terem uma noção, um casaco desses que comprei, no Rio custa, em média, uns R$350,00!

Depois das compras fomos em um pub perto da estação de Finchley Road.


Depois de um dia cheio descobrindo a cidade, estava ansiosa para chegar em casa e encontrar minha sister Silvia que ia ficar na mesma casa que eu. O quarto dela tinha uma cama de princesa. Tinha até penteadeira. Foram dias mais alegres com ela. Overdose de alegria estava garantida. Contei para ela as histórias do meu dia e ela me contou sobre o voo e a chegada dela.


Depois do bate-papo eu entrei no Skype e contei meu dia para a mamãe! Fui dormir… feliz da vida!


Um comentário
Carolina Lacorte
Nossa, você saiu logo de cara sozinha, teve que pegar metrô e tudo mais! Eu demoreeei até andar sozinha em Londres! Acho o metrô de lá o mais complicado de todossss, qnd vc comentou da Jubilee Line me deu um apertinho no coraçao, pq lembro mto dessa linha!
Mas, mais uma vez, ler seus posts é como ir a Londres de novo, muito bom!!! Adorei que postou foto das comprinhas, vc é das minhas! hahaha…Alias, eu tenho um sobretudo super parecido com esse, depois te mostro a foto! A minha única revolta é que eu NUNCA entrei numa Primark na vida! Não sei como eu tava lá e não fui, simplesmente não conhecia! Fuén! =/ Depois que li a respeito em blogs e agora no seu tb! Eu fui na Foreve 21 ( minha loja favorita no mundo!!) e na H&M, além das de acessorios, tipo Acessorize, Claires e talz…enfim, é dificil, sao mtasss, perdição total! kkkkk
Beijão!!