O que fazer em Bariloche
O que fazer em Bariloche? Essa é a primeira pergunta a se fazer para quem quer ir para lá. Nesse artigo vou sugerir alguns passeios, colocar os que fiz e a minha opinião (seja boa ou ruim). Além disso, nesse artigo AQUI tem todas as informações necessárias para você saber antes de fazer a sua viagem para esse destino magnífico. E se quiser saber onde se hospedar em Bariloche VEJA ESSE ARTIGO AQUI.

O que você verá nesse artigo?
- Dica de Roteiro de 6 dias em Bariloche
- Passeios que EU FIZ
- Centro Cívico
- Circuito Chico
- Isla Victoria e Bosque de Arrayanes
- Villa La Angostura com 7 Lagos e San Martin de Los Andes
- Nieve Al Limite
- Cerro Otto
- Passeios que eu NÃO FIZ
- Cerro Catedral
- Museu do Chocolate – Havanna
- Piedras Blancas
- Winter Park
- Passeios Noturnos
- Cerro Tronador
- Puerto Blest
- Outros Passeios
- Conclusão
Roteiro de 6 dias em Bariloche
Abaixo vou colocar o roteiro que planejei inicialmente e em seguida o roteiro que aconteceu, de fato, na minha viagem. Quem viaja sabe que imprevistos acontecem e também mudamos nossos desejos por descobrir mais lugares ao longo do planejamento da viagem. Segue o roteiro inicial:
- Dia 1 (dom): Teleférico do Cerro Otto (esquibunda e confeitaria giratória)
- Dia 2 (seg): Circuito Chico (panorâmico) com Cerro Campanario (com agência)
- Dia 3 (ter): Cerro Catedral (esqui, snowboard) + Piedras Blancas (esquibunda) e/ou Winter Park
- Dia 4 (qua): Passeio de Barco para Isla Victoria e Bosque de Arrayanes (com agência) + Nieve El Limite (com agência)
- Dia 5 (qui): Cerro Tronador (com agência)
- Dia 6 (sex): Curtir Hotel + Centro Cívico de Bariloche
Já abaixo está o roteiro que, de fato, eu realizei:
- Dia 1 (dom): Centro Cívico de Bariloche
- Dia 2 (seg): Circuito Chico (com Cerro Campanario + Punto Panorámico + Lago Moreno + loja com guia explicando sobre os produtos de Rosa Mosqueta + Paroquia San Eduardo) + Isla Victoria e Bosque Arrayanes
- Dia 3 (ter): Villa La Angostura com 7 Lagos e San Martin de Los Andes
- Dia 4 (qua): Passeio Nieve Al Limite
- Dia 5 (qui): Cerro Otto + Curtir Hotel
- Dia 6 (sex): Aproveitar o Hotel o dia todo
E por que mudei? Porque alguns passeios tem dia e data específica para acontecer. Além de que alguns precisam ter neve suficiente para a sua realização. Como eu fui no final de maio e início de junho, poderia ter a chance de nevar e conseguir algum passeio de esqui, mas não aconteceu.

O que fazer em Bariloche: passeios que eu fiz
Vou começar falando sobre os passeios que fiz, depois clássicos que não fiz e por últimos os passeios não tão comuns, mas que vale você saber para escolher o que melhor lhe agrada:
CENTRO CÍVICO
O centrinho de qualquer cidade é sempre com lojinhas e restaurantes, mas Bariloche tem seu diferencial. Além das lojas de souvenirs e de roupas (principalmente de frio) tem muitas lojas de chocolate e de vinho (que é um atrativo a parte da Argentina). Tem muitos restaurantes incríveis para se deliciar. E o plus da cidade é a vista para o lago. A rua Mitre é a principal referência, mas andando pelas ruas transversais e paralelas também se acha boas opções de tudo.
Além da parte comercial temos alguns pontos para destacar que vale conhecer no centrinho. Um deles é a Catedral de Bariloche. Para mim é umas da igrejas mais lindas que vi na vida (e olha que já vi muitas, pois amo arquitetura das igrejas). Bem perto do portal da rua Mitre se chega em uma praça com muitas construções bem legais de se ver. Também tem monumento a Julio Roca e o Museu da Patagônia. Dali você verá o letreiro de Bariloche (o clássico e turistão), mas o mais legal é que ele fica bem a frente do lago Nahuel Huapi. Assistir ao pôr do sol dali tem que estar no seu roteiro.




CIRCUITO CHICO
O principal passeio de Bariloche que os turistas fazem logo quando chegam é esse, pois com ele você faz um tour panorâmico de 66km pelos arredores da cidade com as paisagens mais bonitas e com isso já tem uma visão de como é a cidade. Ele começa pelo Cerro Campanario. A subida até o topo é feita por teleférico de cadeirinha e deve ser paga à parte uma taxa no local. Não economize! A vista do Cerro Campanário é única. Não se repete no Cerro Catedral e nem no Cerro Otto.

O passeio continua até um mirante chamado Punto Panorámico, passa pelo Lago Moreno e segue pela margem sul do lago até a Capela de Santo Eduardo, em frente ao hotel Llao Llao, à beira do lago Nahuel Huapi. É um tour que dura uma manhã ou uma tarde e deve ser contratado nas agências de receptivo. Mas se você optar em alugar o carro você consegue ir nos pontos por conta própria de forma bem tranquila, pois em todas essas paradas tem onde estacionar o carro.

Como chegar ao Cerro Campanario: Lá tem estacionamento se estiver de carro. Mas você pode ir com transfer, táxi, remis ou ônibus também. As linhas 10, 20 e 22 levam até a base.

Dica da Tha: Eu fiz de manhã e AMEI, pois vimos o sol logo após nascer atrás das montanhas e foi a coisa mais linda. Ouso a dizer que foi uma das vistas mais lindas da viagem e o lugar que mais gostei de conhecer. Outra dica é: se for na época de inverno, não combine esse Circuito com o Cerro Catedral, pois pelo que eu iria fazer (se tivesse neve) o mais indicado é deixar o Catedral para um dia todo só dele já que ele tem muitas atividades.

ISLA VICTORIA E BOSQUE DE ARRAYANES
Esse é o passeio de barco mais procurado de Bariloche e é um passeio com duração de meio dia (manhã ou tarde) com caminhadas leves. Ele cruza o famoso lago Nahuel Huapi e para na Isla Victoria (que fica em frente a Villa La Angostura) e no Bosque de Arrayanes (que dizem ter inspirado o Walt Disney para o Bosque do Bambi).



A empresa com mais conforto é a Cau Cau, mas tem a Modesta Victoria que faz o passeio em um barco mais vintage de madeira. Ambos têm capacidade de 300 passageiros e partem do Puerto Pañuelo, perto do hotel Llao Llao. Você consegue fazer o passeio em qualquer época do ano, mas deve ser mais confortável nos dias mais quentes. Como eu fui quase no inverno, senti muito frio na parte externa do barco, pois venta bastante. Sem falar que com sol o lago fica bem clarinho o que contrasta com as montanhas e fica mais lindo ainda.


Dica da Tha: Como eu fechei todos os passeios com a mesma empresa, me foi sugerido combinar esse passeio com o Circuito Chico. Por que? Porque o Circuito Chico termina no Puerto Pañuelo que é o mesmo porto onde saem as embarcações. Como ambos são passeios de metade do dia, fica perfeito terminar o Circuito Chico e já emendar o passeio de barco. Como tudo foi combinado com o motorista do primeiro e do segundo passeio (que cada um tem seu transfer e contagem dos passageiros), fica mais proveitosa a viagem.



VILLA LA ANGOSTURA COM 7 LAGOS E SAN MARTIN DE LOS ANDES
Esse é um passeio que não estava nos meus planos iniciais, mas que você tem que deixar no seu radar ainda mais se for viajar próximo da época dos passeios de inverno. As vezes criamos muita expectativa e nem sempre conseguimos. Por isso falei no outro artigo sobre a melhor época para ir à Bariloche (que você pode ler clicando AQUI), pois muitos passeios só se consegue realizar, de fato, no inverno e ainda torcer para ter nevado bastante.

Eu sabia disso, mas ainda assim imaginei conseguir fazer alguns que não consegui. Por isso tenha o plano B, C e quantos mais forem necessários. Nessa de organizar e fechar os passeios inclui esse, que nas minhas pesquisas eu não havia lido muito. Ele é bem legal, mas um pouco cansativo (só tenha isso em mente).
É um passeio de dia todo. Nos pegam bem cedo no nosso hotel e vamos em direção a Villa La Angostura que é a primeira parada. Depois disso andamos muito no transporte. Ficamos meia hora livres na cidade que é muito linda. Para uma segunda ida, muitos turistas escolhem até se hospedar nela, principalmente quem quer esquiar já que ela tem o Cerro Bayo que é um dos melhores lugares para esquiar.

Depois seguimos estrada para ver a apreciar os 7 Lagos. Os lagos são lindos e foram os seguintes em que paramos: Lago Espejo, Lago Correntoso, Lago Escondido, Lago Falkner (o mais lindo) e Lago Machónico. Só paramos nesses cinco dos sete da rota, pois dois desses ficam em pontos ‘perigosos’ na estrada para se parar.





Por último, paramos na cidade de San Martin de Los Andes e nos dão umas 2 horas para almoçar e andar pela cidade. Eu achei ela muito linda também. É uma outra opção para se hospedar saindo do clássico Bariloche. Depois o retorno é longo, mas o transporte é confortável, então dormi quase o trajeto todo.

Dica da Tha: Esse é um passeio que sugiro fazer mais na época de calor e por conta própria alugando carro para ir parando nos lagos com calma para curtir. Muitos locais usam os lagos como ‘praias’ aqui. É comum entrarem na água (mesmo gelada, como dizem).

NIEVE AL LIMITE
Esse foi o passeio mais aguardado por mim na viagem. Já que não fui na época de inverno para esquiar, mas queria muito ter contato com a neve, o único passeio que daria para realizar essa vontade seria o NIEVE AL LIMITE. Mas também só foi possível, pois havia tido uma nevasca duas semanas antes da minha ida e com isso o topo da montanha estava com muita neve.
Por isso repito a importância da escolha e atenção com o desejo de ver neve e esquiar (tem época certa). Esse é um passeio em que vamos na fronteira da Argentina com o Chile e por isso precisamos levar nosso documento de entrada na Argentina (RG ou passaporte), pois passamos na imigração (contudo não carimbam).
Eu amei demais esse passeio que também tem uma parada de 30 minutos em Villa La Angostura (com um voucher para refeição sem bebida em um restaurante parceiro da agência). Assim vamos de barriga cheinha para brincar na neve. Tem opção de contratação de fotos profissionais. Passeio nota 1000!
OBS: CLIQUE em cada foto abaixo que ela aumenta e fica na tela toda.









CERRO OTTO
Ele fica apenas 5 km do centrinho. O teleférico do Cerro Otto é o mais prático e o mais amigável para todas as idades. O mais legal é que ele é um complexo e que, dependendo da época, você consegue fazer de tudo nele inclusive atividades de esporte na neve. Ele tem uma pista de esquibunda para adultos e outra para crianças, tem um circuito para caminhada com raquetes e um funicular que facilita a subida ao final das atividades (pagas à parte).
Além do clássico mirante para observar a vista e também brincar com a neve, tem uma lanchonete e a famosa Confeitaria Giratória (o salão dá uma volta completa de 360° em até 40 minutos). Porém dizem que os doces e refeições não são grande coisa além de ter uma fila gigantesca de espera para entrada (o que me fez desistir de entrar).
Comprei nosso ingresso direto com a agência que fechei todos os passeios (e troquei o voucher lá), mas você pode comprar diretamente nas bilheterias no próprio Cerro Otto ou no centro de Bariloche (na rua Mitre na esquina com Villegas ou na rua San Martín na esquina com Independencia). O teleférico de subida/descida é em cabine totalmente fechada, porém a que fui os vidros estavam um pouco amarelados e arranhados, mas ainda assim a vista é linda.



Como chegar ao Cerro Otto: Tem um ônibus gratuito oferecido pela empresa que administra o lugar para ir do centro de Bariloche até a base do teleférico, basta comprar seu ingresso ainda na cidade. Os ônibus partem do mesmo endereço das bilheterias, porém rodam de tempo em tempo e podem lotar rápido dependendo do horário que você queira ir. Você também pode ir de táxi ou de remis, só combine o horário do retorno com o motorista.

O que fazer em Bariloche: passeios que eu não fiz, mas são clássicos
Agora vou falar sobre os passeios clássicos que tem em Bariloche, mas que eu não fiz:
CERRO CATEDRAL
Esse é um dos principais pontos turísticos na época de inverno por conta da sua grande estação de esqui. Fica a 20km do centro e super vale um dia inteiro dedicado para ele. São vários meios de elevação, muitas pistas e caminhos com uma base super estruturada. Se você nunca esquiou, lá tem escola de esqui e de snowboard. Possui locais para aluguel de equipamentos e artigos esportivos, mas prefira alugar/comprar no centro que é mais em conta. Possui escola e atividades própria para crianças com passes de dia todo. Os passes para acesso às pistas são vendidos na própria bilheteria e se você for praticar as atividades no Cerro por dois dias ou mais compre o passe todo junto e peça um descontinho.
Não paga nada para entrar, apenas se for fazer alguma das atividades ou passear pelos teleféricos que são três para não esquiadores:
- Bondinho (Cable Carril)
- Teleférico de cabine fechada (Telecabina Amancay)
- Telesillas Princesa, uma sequência com três teleféricos de cadeirinha

Se não tiver passe para esquiar, compre o ticket avulso para o meio da elevação que você escolher. Vale a pena subir com o Cable Carril, pois lá tem uma das vistas mais bonitas com uma excelente paisagem e ainda um bom ponto para apreciar as manobras de quem está esquiando. Além disso, lá tem lanchonetes para comer alguma coisa e se aquecer do frio externo. No complexo do Cerro tem outras lanchonetes e restaurantes. Verifique na sua ida quais atividades tem, pois o Cerro possui, além do esqui e snowboard, caminhada com raquete, bicicletas de neve, tubing e muito mais.
Como chegar: A forma mais barata para chegar no Cerro Catedral é com o ônibus da linha 55, que sai da rodoviária de Bariloche, passa pelo centro e leva até a base da estação em um trajeto de uma hora, aproximadamente. Pegar ele na parada do centro, na rua Moreno, e conseguir ir sentado no período do inverno é bem difícil.
Com remis a corrida fica em média 400 pesos a ida (em maio de 2023), tendo que combinar com o motorista o horário do retorno. Em frente ao Cerro existe um ponto de táxi, porém a corrida sai um pouco mais cara pelo taxímetro. Se preferir ir de transfer com alguma agência a dica é contratar a opção de 4 horas de duração só se você não for esquiar que custa 380 pesos, em média. Para praticar algum esporte veja transfer compartilhado indo de manhã bem cedinho e voltando no final do dia.
Clique aqui para ver as tarifas atualizadas: SITE OFICIAL DO CERRO CATEDRAL DE BARILOCHE
Instagram oficial: @CERROCATEDRALOK

MUSEU DO CHOCOLATE
O icônico museu do chocolate é da famosa HAVANA bem conhecida pelos incríveis alfajores e doce de leite. Nesse museu você conhece a história do chocolate em uma visita guiada sobre a produção de um dos alimentos mais consumidos do mundo. No tour tem prova de alfajor e do chocolate quente servido na loja, além de uma visita bem interativa.

PIEDRAS BLANCAS
A atividade de inverno número 1 de Bariloche entre brasileiros não é o esqui, nem o snowboard, mas sim deslizar sentado sobre a neve, em uma pranchinha plástica, o famoso esquibunda! São 3 km de curvas, divididos entre 4 pistas por entre os bosques, e mais uma área exclusiva para crianças pequenas, onde podem brincar com segurança. O ingresso do Piedras Blancas pode ser comprado nas agências de receptivo ou direto na bilheteria. Dá direito ao aluguel do trenó de plástico e a até 6 ascensos de teleférico – o que significa poder descer 6 vezes de esquibunda pelas pistas (verificar sempre quando você for se ainda está dessa forma).


Quer mais adrenalina? O complexo também tem uma pista de 1 km de tubing e um circuito de zipline (tirolesa). As duas atividades extras devem ser pagas à parte. Ele só não tem a mesma estrutura que o Cerro Catedral ou o teleférico do Cerro Otto para entreter quem não for participar das brincadeiras na neve. Até existe um passe para pedestres, mais barato que inclui apenas uma subida de teleférico sem esquibunda. Mas não há mirantes ou lugares abrigados do frio como nos centros de inverno concorrentes.
Se alguém da família não for participar da brincadeira, é melhor ficar pelo centrinho de Bariloche, ou fazer outro passeio. No mesmo complexo do Piedras Blancas está o parque de arvorismo Euca e o pequeno centro de esqui Winter Park.

Como chegar a Piedras Blancas: Piedras Blancas está a cerca de 7 km do centro de Bariloche – também no Cerro Otto, assim como o teleférico e a Confeitaria Giratória, mas em outro setor do monte. Não há linhas de ônibus até lá. Dá para contratrar um transfer compartilhado de ida e volta, em um passeio com duração total de 4 horas (escolha o turno da manhã para pegar menos filas nos teleféricos; as excursões de adolescentes costumam chegar mais tarde). Para fazer o passeio de modo privativo, vá de remis ou táxi. Deixe combinado o retorno com o seu motorista.
Site oficial com tarifas: SITE PIEDRAS BLANCAS
Instagram oficial: @PIEDRASBLANCASBARILOCHE


WINTER PARK
O pequeno centro Winter Park fica anexo a Piedras Blancas e oferece uma introdução mais amistosa ao esqui. São vendidos passes diários de meio dia ou de dia inteiro, que incluem equipamento, aulas em grupo e um período para uso livre das pistas, que são apenas 3. O passe de meio dia já está de bom tamanho. Não há teleférico e os meios de elevação são de arrastre, uma espécie de gancho que se encaixa entre as pernas e puxa o esquiador pista acima. A experiência não substitui conhecer uma estação de esqui do porte do Cerro Catedral, mas ajuda a dar mais segurança para esquiadores de primeira viagem. As aulas acontecem em horários fixos, em turmas de até 10 pessoas.

Como chegar ao Winter Park: Anexo ao Piedras Blancas, o Winter Park também pode ser visitado de táxi ou remis (calcule gastar em torno de 350 pesos no trajeto, saindo do centro de Bariloche). Caso opte pelo transfer compartilhado, há duas saídas diárias partindo do Centro Cívico organizadas pelo próprio Winter Park. Não há transporte público até o local.
Instagram oficial: @WINTERPARKBRC


PASSEIOS NOTURNOS
Há alguns passeios noturnos, todos estrategicamente combinados com jantar. Na Noche Nórdica, você pilota um quadriciclo por 4 km na neve (menores de 16 anos não pilotam, mas podem ir na garupa) e o cardápio tem especialidades patagônicas e fondue de queijo. No Refugio en Arelauquen, o menu é parecido (um tantinho mais caprichado) e o veículo muda para uma moto de neve. Na La Cueva (um restaurante montado dentro de uma caverna no Cerro Catedral; daí o nome), os pratos principais são carne ou peixe preparados no forno à lenha e o acesso se dá tanto em motos de neve quanto em quadriciclos, dependendo das condições do terreno.
- Links:
- CLIQUE AQUI para ver o Site Oficial do NOCHE NÓRDICA
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CERRO TRONADOR
O passeio ao Cerro Tronador leva até a base deste vulcão que é o ponto mais alto do Parque Nacional Nahuel Huapi, com seus mais de 3.500 metros sobre o nível do mar. Fazendo fronteira entre a Argentina e o Chile, o Tronador sustenta várias geleiras e ruge como um trovão quando há desprendimentos. É um passeio contemplativo, com trechos de caminhada. Funciona durante todo o ano, mas é mais bonito durante o verão, com chances melhores de dias claros.

PUERTO BLEST
Esse é outro passeio bacana que sai do Puerto Pañuelo e leva ao Lago Blest e à Cascata dos Cântaros, com a opção de navegar também pelo Lago Frías. Este passeio nada mais é do que o primeiro terço do Cruce Andino (ou Cruce de Lagos), a travessia que continua ao Chile. Uma parte dos passageiros volta a Bariloche e a outra (que despachou as malas no embarque) segue para Peulla e Puerto Varas. Dedique o dia mais ensolarado da viagem a esse passeio. Se a previsão for de chuva, dispense.

OUTROS PASSEIOS
Fora do inverno (e sobretudo no alto verão, alta temporada dos argentinos), é a vez de outras atividades ao ar livre. As montanhas se tornam propícias para trekking, rafting, parapente e arvorismo. Passeios de bicicleta e a cavalo, observação de pássaros, golf, pesca esportiva e todo tipo de esportes náuticos estão na ordem do dia.
Entre os passeios disponíveis no inverno, continuam valendo o Circuito Chico e os passeios de barco. Dá também para percorrer as estradas panorâmicas, como a Rota dos 7 Lagos entre Villa La Angostura e San Martín De los Andes (perfeito para passear de carro, pernoitando uns dias em San Martín) ou como o Circuito Grande (para quem preferir fazer passeio em grupo voltando a Bariloche no mesmo dia).
Outro passeio imperdível e que é muito melhor de fazer sem neve é ao Cerro Tronador, o mais alto de Bariloche, que oferece o percurso mais bonito da região. Entre a primavera e o outono, o Cruce de Lagos fica mais ágil: chega-se a Puerto Varas no mesmo dia, sem necessidade de dormir em Peulla.
Os cerros Catedral e Otto, fora do inverno, funcionam parcialmente. No Cerro Catedral a maior atração é o trekking. No Cerro Otto, o esquibunda é substituído por um circuito com bóias infláveis. Não faça desses passeios a sua prioridade; a paisagem não é a mesma sem a neve.
O Circuito Grande é uma rota circular que leva a Villa Traful e Villa La Angostura, passando por lagos, mirantes e adicionando outro tipo de paisagem ao seu repertório: a estepe patagônica. Com excursão, vira um passeio de dia inteiro (ideal para quem não dirige ou não quer mudar de base durante a viagem), e acaba servindo como aperitivo da Rota dos 7 Lagos. O Circuito Grande não é vendido no inverno.
CONCLUSÃO
Bariloche é um lugar ENCANTADOR e que tem muito a oferecer. Digo que é um dos melhores destinos de neve e esqui da América Latina pelo que pesquisei. Realmente não é um destino barato, pois os passeios são mais carinhos, mas com antecedência dá para fazer uma viagem incrível e se divertir muito seja no inverno ou no verão!
DICA DA THA: Eu fechei TODOS os meus passeios e os transfers de chegada, entre hotéis e saída tudo com a Vanessa da Bariloche Total. Não é publi, mas indico de olhos fechados o serviço dela. Ela é brasileira e mora na cidade há mais 15 anos, então conhece tudo. Me ajudou de todas as formas e indicou o roteiro ideal para minha viagem ser perfeita. FATO que quando voltar eu fecharei todos os passeios com ela de novo!
Segue o instagram da Vanessa: @VANESSA_OLIVATTI


